Dessa forma, esses profissionais não seriam classificados como profissionais liberais e pagariam entre 6% e 8% de impostos frente a taxa de 14% a 18% vigente atualmente. “O governo acredita que, caso isso aconteça, a arrecadação cairia. Acontece que muitos representantes comerciais sairiam da informalidade e passariam a contribuir”, aponta Edison Sargasso, presidente da Aprovebre.
De acordo com dados informados pela associação bauruense, só no Estado de São Paulo, 291 pessoas atuam como representantes comerciais. No entanto, 70% delas trabalham informalmente.
Os representantes alegam que são taxados pelo valor bruto do faturamento e não são levados em conta os altos gastos para a execução de seus trabalhos. “Nós vivemos de comissão. Temos muitos gastos com combustível, pedágios, alimentação e diárias em hotéis. Isso é essencial para a nossa atividade e deve ser considerado”, afirma Sargasso.
Participaram do 1º. Encontro Nacional dos Profissionais de Venda representantes de associações dos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul, e Sergipe, além de várias regiões do Estado de São Paulo.
O evento contou com a presença do deputado estadual Pedro Tobias e do deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, representante da Frente Parlamentar em favor da categoria.
Jornal da Cidade de Bauru
31 de março de 2011
Vinícius Lousada
COMENTÁRIO DE OMAR AUGUSTO LEITE MELO: mais uma categoria que entra na luta pela inclusão no Supersimples!