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Relator propõe aumento de 20% no teto de receita para inclusão no Supersimples

BRASÍLIA – O relator da quinta revisão da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPEs), deputado Cláudio Puty (PT-PA), anunciou há pouco que irá incorporar no texto do seu relatório aumento de 20% no teto de faturamento para o ingresso no Supersimples, regime que reduz em 40% a carga tributária das empresas.

11 Abr 2014 0 comment
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“Já são quase 20% de inflação desde a última revisão do teto do Supersimples”, justificou Puty, recebendo aplausos em debate que ocorre no plenário da Câmara dos Deputados, lotado por caravanas de empresários de várias partes do País e por servidores do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). “Isso vai valer para 2015 e não sabemos quando haverá novo reajuste”, acrescentou.

Com o aumento proposto, o teto de receita anual passa de R$ 60 mil, R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões para R$ 72 mil, R$ 432 e R$ 4,32 milhões em relação, respectivamente, a microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que o projeto será aprovado por unanimidade no próximo dia 29, acatando provocação feita pelo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos. “Quem for contra o projeto mostre agora a sua cara”, desafiou Alves.

Afif destacou o acesso irrestrito ao Supersimples e o fim da substituição tributaria (recolhimento antecipado do ICMS na indústria) para as MPEs como principais pontos do projeto.

Outro detalhe assinalado por Afif no projeto foi a exigência de tratamento diferenciado por todas as MPEs em todos os atos oficiais.

“Nenhuma lei, norma ou regulamento que não dê tratamento diferenciado das MPEs não vale. Isso obriga o legislador a pensar que existe uma massa no Brasil que responde por 97% das empresas e 52% dos empregos”, assinalou.

Até agora não houve nenhum pronunciamento contrário à proposta. Ontem, em entrevista ao DCI, o ex-secretário de Fazenda do Maranhão Cláudio Trinchão criticou o fim da substituição tributária com a cobrança de ICMS menor para o segmento. Na avaliação dele, a medida vai provocar uma “proliferação de empresas ‘laranjas’” que serão criadas por empresas maiores para sonegar tributos.
O presidente do Sebrae, Luiz Barretto, afirmou que a substituição tributária bitributa o segmento, dificulta o capital de giro das micro e pequenas empresas e estimula a informalidade.
“Não queremos acabar com a substituição tributária. O problema é que houve a banalização do uso desse mecanismo”, apontou.

Fonte: Abnor Gondim - DCI

COMENTÁRIO DE OMAR AUGUSTO LEITE MELO: totalmente justo esse aumento na tabela do Simples Nacional. Na verdade, nem podemos falar em aumento, mas sim em uma mera atualização monetária, conforme frisado na reportagem.

Última modificação em Quarta, 15 Março 2017 03:28

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